sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Desenvolvimento sócio – afetivo dos 4 aos 5 anos

As crianças gostam de atividades que envolvam o grupo, assim o fator afetivo dos relacionamentos inter pessoais expõem a criança a influências sociais mais amplas. Quando a criança visita a casa de um amigo ou quando está no horário escolar, as brincadeiras em grupo são muitas vezes um teste para as crianças na sua interação com os outros. Quando vence uma brincadeira, ou vence a disputa de um brinquedo, e principalmente como acontece na maior parte das vezes disputarem o mesmo brinquedo por simplesmente este ser uma novidade, nestas ocasiões, a criança que alcança o objetivo (e principalmente se a disputa passou despercebida de um adulto ou sem a intervenção mediadora de um adulto) sente-se realizada, sempre com objetivo de se afirmar perante o grupo, sente-se superior aos outros e, principalmente, a algum adversário mais direto. Ao invés quando perde alguma atividade, ou não consegue realizar o esperado, fica diminuido em relação ao adversário mais direto e deprimido em relação ao grupo. Assim, é no decorrer destas situações que a criança aprenderá a conviver com os outros, em suma a viver em sociedade. Além dos contatos sociais da criança crescerem rapidamente nesta fase, há diferenças em relação ao sexo da criança: as meninas gastam grande parte do tempo em interações sociais, a afiliação é uma tendência maior delas. Os meninos estão mais frequentemente preocupados com alguma atividade física.




A criança nesta fase brinca ativamente com a fantasia e faz uso intenso da imaginação.
Entretanto, o brincar tem características diferentes, já não precisa tanto da manipulação do concreto e recorre muito ao "faz-de-conta". Também começa a brincar com jogos competitivos, desenvolve verdadeiros jogos sociais com regras bem definidas para os seus elementos e as atividades presentes nas brincadeiras são devidamente coordenadas. Mas se a atividade é imposta ou não é agradável para a criança, tudo indica que não se trata de uma brincadeira mas na sua ideia acaba por ser uma tarefa, uma obrigação. Definir este jogos não é tarefa fácil, contudo a criança inicia tarefas, e tem prazer quando propõe atividades, sente-se útil ao mundo que a rodeia e antecipa-se ao ambiente.
Nesta fase, a criança identifica-se com os adultos; a criança imita o adulto com o qual se ligou emocionalmente, mas continua a dependência dos pais. Inicia-se o esforço pela autonomia: a criança quer tomar banho sozinha, ajuda um pouco nas tarefas da casa, há um maior envolvimento com a escola/creche.

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